BMW R1200 GS Adventure - China

Bom dia

Belo vídeo!

Este fim-de-semana tive a oportunidade de experimentar por alguns km uma GS 1200 Adventure, com todos os extras e novinha.
Sempre tive curiosidade por este modelo, pois apesar de não apreciar motores boxer, julgo que casam bem com o conceito GS e já por várias vezes (3 ou 4) tinha experimentado a GS 1200 “normal”, tendo ficado com excelentes impressões.
O modelo Adventure é bastante diferente do normal e destinam-se a utilizações diferentes. A Adventure passa bem por turística, com conforto em excelente plano.

O que mais gostei na mota:
- As suspensões são fabulosas e o ESA dá uma ajuda. Muito confortáveis e compostas nas travagens fortes em curva.
- A ergonomia é perfeita, muito confortável e adaptada à maioria das estaturas.
- Curva que é uma maravilha, com boa altura ao solo. Percebe-se bem onde estão os limites.
- Os pneus Metzeler Tourance EXP são fabulosos em estrada. Num estradão de terra e brita, menos bem. Mas oferecem um tacto perfeito ao curvar.
- A estética é singular e na minha opinião muito bem conseguida.

O que menos gostei:
- O motor de 105CV tem pouca potência para o peso da Adventure, merecia mais uns cavalos. A GS 1200 “normal” não padece do mesmo mal. O peso nota-se.
- O peso a baixa velocidade e parado intimida e limita a utilização em off-road.

É uma mota fantástica e só tenho pena de duas coisas. Primeiro, que não tenha possibilidade financeira de acrescentar este modelo na minha garagem. Segundo, que a BMW continue com problemas de fiabilidade. Pior, que continue a dizer “Não temos conhecimento de nada, é o primeiro caso”.

Este meu amigo, apesar dos poucos km, também já trocou o amortecedor da frente em garantia. Curioso que ainda há um mês um dos meus amigos mais chegados também trocou o amortecedor da frente no último mês da garantia. Mas aposto que se for à BMW, dizem que não conhecem nenhum caso!

Curioso,
Pedro Gordo

Boa Pedro,
Aqui está uma apresentação honesta e desapaixonada de uma das motos do momento. Seguramente uma belissíma moto, mas não isenta de um ou outro problema, como quase todas.
Boa referência a uma postura típica das marcas que se julgam por cima, a postura da Avestruz! Com essa "mania" já algumas grandes marcas (não só de motos) se têm dado mal!
Abraço
PedroSL

Não tenho dúvidas de todas as potencialidades desta moto.

No entanto não posso discordar do(s) Pedro(s), quando referem também os pontos negativos. Na minha opinião tem um GRANDE ponto negativo, que é o seu custo... Já pensaram bem que por menos de metade do preço podem adquirir uma excelente moto turística bem mais económica, e que vos vai sobrar muito dinheiro para combustível, alimentação, estadia para muitos passeios pela Europa?

Sem dúvida que gostava de ter uma, mas nunca pelo valor de mercado... E ainda convém relembrar que qualquer acessório nesta moto é um extra, e bem caro por sinal!

E temos o problema da altura. Para uma utilização fora de estrada é muito alta, o que origina quedas frequentes.
Se bem que ela é uma Trail de alcatrão.

RuiSilva escreveu:Não tenho dúvidas de todas as potencialidades desta moto.

No entanto não posso discordar do(s) Pedro(s), quando referem também os pontos negativos. Na minha opinião tem um GRANDE ponto negativo, que é o seu custo... Já pensaram bem que por menos de metade do preço podem adquirir uma excelente moto turística bem mais económica, e que vos vai sobrar muito dinheiro para combustível, alimentação, estadia para muitos passeios pela Europa?

Sem dúvida que gostava de ter uma, mas nunca pelo valor de mercado... E ainda convém relembrar que qualquer acessório nesta moto é um extra, e bem caro por sinal!

Foi exactamente isto o que me levou a optar também pela Varadero já que julgo ser um absurdo o valor pretendido por este modelo da GS. Por muito menos € coloqueia minha como queria.

por pbar o Seg Out 20, 2008 4:23 pm

E temos o problema da altura. Para uma utilização fora de estrada é muito alta, o que origina quedas frequentes.
Se bem que ela é uma Trail de alcatrão.

Apesar de tudo esta é uma preocupação para mim também na Varadero, especialmente se estiver com pendura e malas onde o peso aumenta exponencialmente.

pbar escreveu:E temos o problema da altura. Para uma utilização fora de estrada é muito alta, o que origina quedas frequentes.|

Apesar de não ser nenhum entendido na matéria (antes pelo contrário...lol), acho que se comprasse algum dia uma moto de fora de estrada, compraria um modelo de gama média/baixa (tipo até 350/400cc) pois acabam por ser bastante mais leves, mecânica normalmente simples (XR's, XT's etc...), enfim..ideais para "desbravar" mato.

Para mim a GSA é um ícone... mas como todos os ícones acho esta moto muito sobrevalorizada - especialmente na aquisição (e ainda tem situação dos extras!).

...just my 2 cents

pbar escreveu:E temos o problema da altura. Para uma utilização fora de estrada é muito alta, o que origina quedas frequentes.
Se bem que ela é uma Trail de alcatrão.

Estou completamente de acordo contigo. No meu entender é uma moto para grandes viagens e que suporta bem piso em mau estado.
Mas atenção que, nas grandes viagens, sobretudo em lugares do mundo "mais em vias de desenvolvimento", este conceito é muito importante para que se possa viajar com um mínimo de conforto e com a garantia de que se chega à proxima localidade se ter partido carter, etc.

freddy_krueger escreveu:Apesar de não ser nenhum entendido na matéria (antes pelo contrário...lol), acho que se comprasse algum dia uma moto de fora de estrada, compraria um modelo de gama média/baixa (tipo até 350/400cc) pois acabam por ser bastante mais leves, mecânica normalmente simples (XR's, XT's etc...), enfim..ideais para "desbravar" mato.

Para mim a GSA é um ícone... mas como todos os ícones acho esta moto muito sobrevalorizada - especialmente na aquisição (e ainda tem situação dos extras!).

...just my 2 cents

Acho que sim (vá lá, por uma vez!)
Ainda à tempos conversava com o João Pedro Pereira e dizia-me que, ete e o Tito Baião, íam optar por motos mais pequenas e leves, mesmo para as grande travessias.
Entretanto, já posteriormente e ainda noutra conversa que tivemos, soube que ele comprou uma GS 650 - que como sabem tem o depósito de gasolina algures debaixo do assento - e colocou-lhe um segundo depósito no local tradicional e ligado ao primeiro. Passa a ter autonomia para uns 700 kms e numa moto muito mais leve. Sei, ainda, que anda a experimentar a substituição das câmaras de ar por mousses, procurando uma solução que evite muitas paragens para consertar furos.
Portanto, leveza, agilidade, autonomia e menos furos. Tudo o que é desejável para as grandes travessias.
abraço
PedroSL

Boa noite a todos!

Compreendo inteiramente todas as opiniões, no entanto e porque vou na 2ª GSA1200 deixo-vos também a minha opinião, da forma "mais desapaixonada que consigo", uma vez que nisto de motas o factor principal é sempre a paixão! ;-7

A GSA é essencialmente uma mota extremamente completa e versátil: As turisticas ganhar-lhe-ão em conforto, as motas de enduro puro ganham-lhe certamente em peso e maneabilidade off-road, todas sem excepção lhe ganham em preço - para mim o maior "senão" da GSA! (não tenho dúvidas que se as vendessem ao preço das Varaderos e V-Stroms, não estariamos aqui a ter esta conversa, e as japonesas dificilmente sairiam dos Stands!)

... mas a verdade é que no cômputo geral nenhuma mota lhe chega perto em versatilidade. Não conheço nenhuma mota tão "completa" em todos os aspectos e tão adequada a multitude de ambientes, terrenos, etc que nos esperam pelo mundo fora.

A autonomia é excelente, a protecção aerodinâmica também, o motor mais que suficiente (já tive motas bastante potentes e não sinto qualquer falta de potência na GSA).
O peso e a altura são dois grandes problemas, principalmente em terrenos manhosos como disse o meu amigo Pbar, mas que felizmente vão deixando de o ser após a "fase de habituação" (que nesta mota é bastante longa, diria pelo menos 1 ano!) - retirar esponja ao assento ou usar o "assento baixo" da BMW ajuda muito e aconselho vivamente a todos os motociclistas que não joguem na NBA, mas posso dizer que tenho 1.70m e actualmente faço da mota o que quero - muito raramente sinto dificuldades, e o truque com estes "mamutes" é mesmo mantê-los a rolar: enquanto a mota estiver em andamento, estejamos numa lisinha AE ou numa descida de cascalho grosso, a "besta" é extremamente manobrável.

De resto a mota está extremamente bem construída, com defeitos como todas, mas na minha opinião não deixa de ser fabulosa. Todos lhe conhecem os defeitos e virtudes, e a comparam com as restantes maxi-trails do mercado: era bom que tivesse a jante 21 da LC8, ou o peso da GS800, a manobrabilidade da XT600 e o conforto da Goldwing ou o preço das suas concorrentes, mas ainda estou a espera de ver mota que reuna tantas qualidades como a GSA.

Quanto ao preço, concordo que a torna quase inacessível, mas a verdade é que compará-la com outras maxi-trails é um exercício deveras dificil, senão vejamos algumas das inovações tecnológicas que não encontramos nas outras:

- ESA - para mim o maior avanço tecnológico no mundo das duas rodas desde o ABS... está no mercado já à 4 anos e a sua fiabilidade já permite dizer com um certo à vontade que está para ficar. Tal como o ABS no início dos anos 90 teve muitos críticos, mas hoje contam-se pelos dedos das mãos as motas de grande cilindrada que não o incorporem
- ABS (não servo-assistido, o dos primeiros modelos era um terror, mas o actual é fantástico)
- ASC (sistema de estabilidade e tracção) - em todo o terreno é a meu ver absolutamente indispensável desligá-lo, mas já por duas ou três vezes que a curvar em piso húmido ou areia me safou de grandes despesas
- RDC (sistema de sensores de pressão nos pneus) - muito util quer para regular a pressão quando se sai fora de estrada, quer para avisar de um furo antes de chegarmos àquela curva e irmos em frente...
- sistema de gestão de riqueza de gasolina e de riqueza do ar - mais uma característica que nenhuma outra tem, a GSA funciona como um relógio mesmo com gasolinas pobres como as que se encontram fora da Europa, e gere também a riqueza em oxigénio, ajustando a carburação quando subimos a grandes altitudes.
- transmissão cardan paralever - muito fiável e não requer manutenção (limpeza e lubrificação)
- sistema de suspensão telelever que faz com que a frente praticamente não afunde em travagens bruscas, conferindo uma incrivel segurança, principalmente em travagens de emergência em curva
- transmissão com relação entre 1a e 2a mais curta ideal para off-road (opcional)
- malas de alumínio, extremamente robustas, construidas pela Touratech, com possibilidade de abrir pela frente ou por trás, permitindo abrir sem desmontar da mota
- conjunto de luzes auxiliares já de origem

Com a excepção do ABS todas estas são características que dificilmente encontrarão noutras maxi-trails, independentemente de todos nós precisarmos delas ou não.
Numa mota tão completa será obviamente difícil achar quem tire partido de algumas destas características, mas analisando friamente, elas estão lá, conferem-lhe imensa versatilidade e segurança e não se encontram noutras motas.

Quando a comprei, dei em troca uma RT com que tinha sonhado (e para a qual tinha poupado) durante anos... porquê? Podia-vos apontar variadas razões: porque já não podia fazer 25000km/ano como fazia... porque a minha mulher deixou de viajar de mota comigo quando nasceu a nossa filhota... porque após longos anos a detestar terra comecei a sentir vontade de vencer essa barreira psicológica, esse medo primário de deixar cair uma mota como a RT e estragá-la... porque após anos a admirar a pureza e feieza da GS 1150 me rendi à quase tão pura e tão feia 1200... porque após anos fiel à suavidade dos 4-em-linha me rendi à natureza bruta e vibração que o Boxer transmite na condução... porque simplesmente podia pagar o preço elevado que por ela pedem.

Tudo isto poderiam ser as minhas justificações, mas como todos sabemos no momento final, a escolha de QUALQUER MOTA passa muito pela PAIXÃO e essa mantém-se exactamente a mesma 1 ano e meio após a ter comprado.

Essencialmente adoro "viajar" com amigos ou só, mas com a possibilidade de entrar por alguns caminhos menos acessíveis sem me preocupar em "estragar a mota" para chegar a locais onde com outras motas EU não iria... para mim nesta fase da minha vida e por todos estes motivos a GSA é ideal.
Nunca tive uma mota que me deixasse um sorriso tão rasgado no final de cada passeata com amigos - se fosse hoje comprava-a tão ou mais convicto que quando o fiz e isso é o melhor trunfo da minha mota - a minha satisfação.

Abraços a todos, e boas curvas seja qual for a mota que vos "ENCHE A ALMA"

PedroSL escreveu:

freddy_krueger escreveu:Apesar de não ser nenhum entendido na matéria (antes pelo contrário...lol), acho que se comprasse algum dia uma moto de fora de estrada, compraria um modelo de gama média/baixa (tipo até 350/400cc) pois acabam por ser bastante mais leves, mecânica normalmente simples (XR's, XT's etc...), enfim..ideais para "desbravar" mato.

Para mim a GSA é um ícone... mas como todos os ícones acho esta moto muito sobrevalorizada - especialmente na aquisição (e ainda tem situação dos extras!).

...just my 2 cents

Acho que sim (vá lá, por uma vez!)
Ainda à tempos conversava com o João Pedro Pereira e dizia-me que, ete e o Tito Baião, íam optar por motos mais pequenas e leves, mesmo para as grande travessias.
Entretanto, já posteriormente e ainda noutra conversa que tivemos, soube que ele comprou uma GS 650 - que como sabem tem o depósito de gasolina algures debaixo do assento - e colocou-lhe um segundo depósito no local tradicional e ligado ao primeiro. Passa a ter autonomia para uns 700 kms e numa moto muito mais leve. Sei, ainda, que anda a experimentar a substituição das câmaras de ar por mousses, procurando uma solução que evite muitas paragens para consertar furos.
Portanto, leveza, agilidade, autonomia e menos furos. Tudo o que é desejável para as grandes travessias.
abraço
PedroSL

Concordo contigo Pedro.

Cada vez mais vemos os grandes viajantes a voltar atrás nas suas escolhas em relação aos modelos a utilizar nas suas travessias.

Podemos vêr o exemplo do Gerardo Seeliger, que nas última edições da Volta ao Mundo em BMW utilizou as GSA 1200 e que este ano passou a utilizar as GS 800 pela sua maior maneabilidade e menor peso.

http://www.vmexplora.org/web/

pedrogordo escreveu:
É uma mota fantástica e só tenho pena de duas coisas. Primeiro, que não tenha possibilidade financeira de acrescentar este modelo na minha garagem. Segundo, que a BMW continue com problemas de fiabilidade. Pior, que continue a dizer “Não temos conhecimento de nada, é o primeiro caso”.

Este meu amigo, apesar dos poucos km, também já trocou o amortecedor da frente em garantia. Curioso que ainda há um mês um dos meus amigos mais chegados também trocou o amortecedor da frente no último mês da garantia. Mas aposto que se for à BMW, dizem que não conhecem nenhum caso!

Localmente isso pode estar a acontecer (porquê?...), mas a verdade é que a marca está oficialmente a admitir problemas de controlo de qualidade(*). E põe a culpa na malta do Long Way Down/Round. Ora leiam o artigo: http://www.motorcyclenews.com/MCN/News/newsresults/mcn/2008/september/1-7/sep0108-bmw-admit-quality-problems/?&R=EPI-102625 .

Zé Paulo.

(*) - admitindo que o Adrian Roderick ainda continua a trabalhar na BMW depois das declarações...

Sérgio Castro escreveu:...Cada vez mais vemos os grandes viajantes a voltar atrás nas suas escolhas em relação aos modelos a utilizar nas suas travessias.

Podemos vêr o exemplo do Gerardo Seeliger, que nas última edições da Volta ao Mundo em BMW utilizou as GSA 1200 e que este ano passou a utilizar as GS 800 pela sua maior maneabilidade e menor peso.

Olá Sérgio, tudo bom.

Tudo na vida são compromissos e nas motas temos isso mesmo, a 800 é bastante melhor para off-road puro e duro, mas mais desadequada a grandes tiradas, a GSA pela autonomia, protecção aerodinâmica e motor ganha nesses aspectos e perde nos terrenos dificeis. Para a viagem que o Tito e João Pedro iam fazer agora (e infelizmente não se concretizou) a 800 era a escolha acertada, mas para a viagem Macau-Porto ou outras que fizeram à uns anos a GSA seria a escolha acertada...

Quando inventarem a mota perfeita, e e se possível baratinha, acabam-se os foruns!

Abraço, temos que combinar uma passeata um dia destes

Pedro Cabral escreveu:

Sérgio Castro escreveu:...Cada vez mais vemos os grandes viajantes a voltar atrás nas suas escolhas em relação aos modelos a utilizar nas suas travessias.

Podemos vêr o exemplo do Gerardo Seeliger, que nas última edições da Volta ao Mundo em BMW utilizou as GSA 1200 e que este ano passou a utilizar as GS 800 pela sua maior maneabilidade e menor peso.

Olá Sérgio, tudo bom.

Tudo na vida são compromissos e nas motas temos isso mesmo, a 800 é bastante melhor para off-road puro e duro, mas mais desadequada a grandes tiradas, a GSA pela autonomia, protecção aerodinâmica e motor ganha nesses aspectos e perde nos terrenos dificeis. Para a viagem que o Tito e João Pedro iam fazer agora (e infelizmente não se concretizou) a 800 era a escolha acertada, mas para a viagem Macau-Porto ou outras que fizeram à uns anos a GSA seria a escolha acertada...

Quando inventarem a mota perfeita, e e se possível baratinha, acabam-se os foruns!

Abraço, temos que combinar uma passeata um dia destes

Acho bem que assim seja.

Já no próximo fds vamos até Foz Côa e depois disso marcamos qualquer coisa.

Abraço,

PedroSL escreveu:

freddy_krueger escreveu:Apesar de não ser nenhum entendido na matéria (antes pelo contrário...lol), acho que se comprasse algum dia uma moto de fora de estrada, compraria um modelo de gama média/baixa (tipo até 350/400cc) pois acabam por ser bastante mais leves, mecânica normalmente simples (XR's, XT's etc...), enfim..ideais para "desbravar" mato.

Para mim a GSA é um ícone... mas como todos os ícones acho esta moto muito sobrevalorizada - especialmente na aquisição (e ainda tem situação dos extras!).

...just my 2 cents

Acho que sim (vá lá, por uma vez!)
Ainda à tempos conversava com o João Pedro Pereira e dizia-me que, ete e o Tito Baião, íam optar por motos mais pequenas e leves, mesmo para as grande travessias.
Entretanto, já posteriormente e ainda noutra conversa que tivemos, soube que ele comprou uma GS 650 - que como sabem tem o depósito de gasolina algures debaixo do assento - e colocou-lhe um segundo depósito no local tradicional e ligado ao primeiro. Passa a ter autonomia para uns 700 kms e numa moto muito mais leve. Sei, ainda, que anda a experimentar a substituição das câmaras de ar por mousses, procurando uma solução que evite muitas paragens para consertar furos.
Portanto, leveza, agilidade, autonomia e menos furos. Tudo o que é desejável para as grandes travessias.
abraço
PedroSL

Ou seja, "está tudo" (finalmente) a ganhar juízo e inteligência e a usar a moto que de facto faz o que é suposto fazer e não a moto que faz as imagens "de sonho" dos filmes, que na "vida real" é um pesadelo a manobrar. As motos mais pequenas têm a capacidade de carga necessária para grandes viagens, são muito mais leves e as velocidade são mais do que suficientes para os "destinos de aventura".

As mousses são de facto um grande descanso em termos de furos. Diz quem usa que é preciso apenas um pouco mais de calma a curvar e contenção na velocidade (o pneu aquece mais).

Zé Paulo.

TodayAdventure escreveu:Ou seja, "está tudo" (finalmente) a ganhar juízo e inteligência e a usar a moto que de facto faz o que é suposto fazer e não a moto que faz as imagens "de sonho" dos filmes, que na "vida real" é um pesadelo a manobrar. As motos mais pequenas têm a capacidade de carga necessária para grandes viagens, são muito mais leves e as velocidade são mais do que suficientes para os "destinos de aventura".

As mousses são de facto um grande descanso em termos de furos. Diz quem usa que é preciso apenas um pouco mais de calma a curvar e contenção na velocidade (o pneu aquece mais).

Zé Paulo.

In aliás, repito, In aliás, quando escrevi estava a pensar: Pedro sê esperto. Diz bem das pequeninas, ó senon o sinhor lá des berças da serra, aquele transmontano inveterado por adopção, dá-te cabo do toutiço home! E, vai daí, escrevi a "Ode às pequeninas" que referes com tanto agrado e que permitirá, suponho, eu não apanhar no toutiço!

Pedro Cabral escreveu:
Quando inventarem a mota perfeita, e e se possível baratinha, acabam-se os foruns!

Neste ponto concordo plenamente contigo!

Não sou exemplo para ninguém, pois sou adepto "monomarca" (Honda). Mas admito que se o dinheiro não fosse preocupação, teria uma GSA na garagem... Assim como teria uma Today, e um NX4, e muitas outras! Uma moto para cada semana do ano...

Para já estou super satisfeito com a CBF, sem no entanto deixar de ter saudades e muitas da NX4... se soubesse o que sei hoje, teria gasto uns 1500€ a equipar a NX4 e ficaria com uma "mini-GSA", essa sim a moto dos meus sonhos!

Pedro Cabral, rendendo-me às evidências, com excepção do preço a GSA é uma moto de excelência!

TodayAdventure escreveu:Ou seja, "está tudo" (finalmente) a ganhar juízo e inteligência e a usar a moto que de facto faz o que é suposto fazer e não a moto que faz as imagens "de sonho" dos filmes, que na "vida real" é um pesadelo a manobrar. As motos mais pequenas têm a capacidade de carga necessária para grandes viagens, são muito mais leves e as velocidade são mais do que suficientes para os "destinos de aventura".

Nem e' bem assim, a mota e' um sonho a manobrar em estrada e estradoes, mas pela altura e peso nao e das mais faceis pra meter monte acima como muita gente pensa.
Eu considero-a uma turistica com capacidade off-road e nao o contrario; talvez ainda assim a melhor para dar umas voltas pelo mundo mas quem quiser subir trialeiras tem que ter muito boas "unhas" e pernas.

Sérgio Castro escreveu:Já no próximo fds vamos até Foz Côa e depois disso marcamos qualquer coisa.

Levei la uma data de amigos a 2 semanas, foi soberbo - e' a minha terra aconselho-vos vivamente uma passagem por Numao (nao freixo), Penedono e Longroiva. Se precisarem de alguma coisa digam!

Abraco

Olha-me este. São todos iguais. Melhor, somos todos iguais (Transmontanos e Alto-durienses)!


Mas claro que aquilo é giro! Agora, és um bocado gabarola!

PedroSL escreveu:Mas claro que aquilo é giro! Agora, és um bocado gabarola!

Se nao somos nos a gabar a nossa terra, quem o fara, os que nao a conhecem?

Tens ai Longroiva, Meda e Penedono, mas faltou-te Numao, um dos mais belos e mais desconhecidos castelos do pais! Tambem giro e pouco conhecido e' Castelo Melhor. Tentarei colocar umas fotos mais logo, para verem pelos proprios olhos.

Fica a sugestao para la voltares em breve! hehe

Pedro Cabral escreveu:

PedroSL escreveu:Mas claro que aquilo é giro! Agora, és um bocado gabarola!

Se nao somos nos a gabar a nossa terra, quem o fara, os que nao a conhecem?

Tens ai Longroiva, Meda e Penedono, mas faltou-te Numao, um dos mais belos e mais desconhecidos castelos do pais! Tambem giro e pouco conhecido e' Castelo Melhor. Tentarei colocar umas fotos mais logo, para verem pelos proprios olhos.

Fica a sugestao para la voltares em breve! hehe

Com jeitinho ainda vais por Horta de Numão, que sendo gira, não tem castelo nenhum!!!

PedroSL escreveu: Comunicado à poulação residente aqui pelo fórum:
Como os colegas podem ver, este tal de Pedro Cabral, sendo duriense, já é do Distrito da Guarda e, nós, Transmontanos dos 14 costados (sim porque temos o que os outros têm mas em dobro (7x2=14), dizia eu, nós Transmontanos, mantemos esses gajos da Guarda, na linha!
Ah! Pois é!
abraço
PedroSL

HEHE, tas quase la!

Na verdade metade das minhas costelas sao transmontanas tambem - meu pai e de Numao, mas minha mae e de Cabriz, Cerva!

Isto é que para aqui vai um despique entre durienses, sejam eles da Guarda ou de trás os montes.

Sérgio Castro escreveu:Isto é que para aqui vai um despique entre durienses, sejam eles da Guarda ou de trás os montes.

Isto só se resolve num tira-teimas, cada um organiza um passeio e nós decidimos qual o melhor itenerário/região